É uma árvore com 25 a 30 metros de altura, comumente encontrada em locais alagados. É nativa da Amazônia. No Brasil, é encontrada nos estados do Amapá, Amazonas, Maranhão, Pará, Pernambuco e Roraima, de acordo com o pesquisador H. Lorenzi, autor do livro “Árvores Brasileiras”. Fora do Brasil, é encontrada em países como Colômbia, Costa Rica, Equador, Guiana, Guiana Francesa, Panamá, Peru, Suriname e Venezuela.
Uma árvore adulta pode produzir entre 30 a 50 kg de sementes por ano, que são ricas em gordura (60% a 70%) e seu rendimento de óleo pode chegar a 50% por quilograma de semente seca. Em uma plantação com 150 árvores por hectare, podem ser colhidos até 7.000 kg de sementes, resultando em 3.500 kg de gordura por hectare. O crescimento do ucuúba no campo pode atingir até 3 metros em dois anos. A madeira dessa árvore é de excelente qualidade para compensado e lâminas, o que a coloca sob ameaça de extinção, de acordo com a “Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas”, publicada pela União Internacional para a Conservação da Natureza.
O óleo é comumente usado na fabricação de velas e como combustível para iluminação de lâmpadas, que, ao queimar, emite um cheiro agradável. Na medicina caseira, é aplicado principalmente com sucesso no tratamento de reumatismo, artrite, cólicas, candidíase e hemorróidas. A manteiga de ucuúba, que é dura e amarelada, pode ser usada em combinação com outros ingredientes para a produção de velas e sabonetes vegetais, sendo um substituto vegetal para a parafina derivada do petróleo. Sabonetes e cremes à base de ucuúba têm comprovados efeitos anti-inflamatórios, cicatrizantes, revitalizantes e antissépticos.
Origem, distribuição: Árvore nativa da região Amazônica, encontra-se amplamente distribuída em alguns Estados do Nordeste brasileiro e América Central.
Descrição: Árvore de copa piramidal, 25 a 35m de altura. Folhas simples, alternas, subcoriáceas, 10 a 15 cm de comprimento.
Frutos são cápsulas ovóides verdes ou marrons, tomando amarelo quando decentes, abrindo-se em duas valvas ao amadurecer. Sementes envoltas por arilo vermelho.
Esclarecimento: Ucuuba é um nome comum a diversas árvores sul-americanas da família Myristicaceae, algumas das quais possuem sementes que fornecem uma gordura comestível, dura e amarelada usada principalmente na fabricação de velas e sabão. A árvore dá boa madeira, também chamada ucubeira. A gordura das sementes de ucuuba também é referida como manteiga de ucuuba, sebo de ucuuba e óleo de ucuuba.
Esta espécie é normalmente confundida com a noz-moscada, devido a semelhanças de aroma e formato do fruto e sementes. A noz-moscada é uma especiaria consumida em todo o mundo, tem nome científico Myristica fragans e é originária da Indonésia.
O sebo e a seiva têm diversas aplicações na medicina caseira principalmente no tratamento de reumatismo, artrite, cólicas, aftas e hemorróidas. Estudos científicos estão sendo conduzidos visando a utilização do sebo no tratamento da malária e doença-de-chagas.
Estudos etnofarmacológicos desta espécie demonstram seu uso no tratamento de doenças bacterianas. A resina da casca é utilizada na medicina popular para o tratamento de erisipelas e o chá das folhas é indicado em cólicas, dispepsia e processos inflamatórios e as folhas são usadas, por inalação, para o tratamento da malária. Foi detectada na seiva a atividade gastroprotetora atribuída à presença de flavonoides.
No Estado de Roraima esta espécie é usada pela população local para combater o câncer, infecções e ajudar as mulheres a engravidar. O látex é bastante comercializado em garrafas ou garrafas prontas.
As sementes de ucuuba são compostas por uma massa branca, marmorizada de amarelo com alto ponto de fusão, denominada manteiga ou sebo de ucuuba, possuem um formato arredondado, pesam de 1 a 3 gramas e são revestidas por uma casca frágil, não aderente e relativamente fina.
A empresa fabricante de cosméticos Natura produz, em sua linha EKOS, uma manteiga hidratante para mãos e áreas ressecadas à base de ucuúba – trazendo em sua embalagem o seguinte texto: A Floresta Amazônica guarda muitas preciosidades. Uma delas é a árvore da ucuúba. Seu nome quer dizer “árvore da manteiga”, pois suas sementes guardam uma manteiga levíssima – e com poder de hidratação reparadora. Quando maduros, os frutos se rompem, as sementes vermelhas caem e, por serem mais leves que a água, bóiam sobre os igapós, formando ali um belo e flutuante tapete vivo. E, no rodapé, informa: “Natura Ekos Ucuuba se inspirou no conhecimento tradicional do Movimento das Mulheres das Ilhas de Belém, da Ilha de Cotijuba (N.R. Cotijuba é uma das 42 ilhas que compõem o arquipélago de Belém.
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