O Ipê-Amarelo (Handroanthus albus) é uma árvore que pode alcançar de 20 a 30 metros de altura e ter de 40 a 60 cm de diâmetro. Suas folhas são compostas e apresentam folíolos densamente pilosos e brancos em ambos os lados quando a árvore é jovem; na fase adulta, as folhas tornam-se glabras, com superfície prateada no lado superior e inferior. As flores estão dispostas em inflorescências terminais e têm coloração amarela, medindo entre 17 e 33 cm de comprimento. Os frutos são cápsulas cilíndricas cobertas com um material aveludado.
A madeira do Ipê-Amarelo é pesada, dura, compacta e de alta durabilidade, apesar de ser suscetível à deterioração em condições favoráveis ao apodrecimento.
Espécies nativas como o Ipê-Amarelo são recomendadas para reflorestamento, preservação ambiental, arborização urbana, design paisagístico e plantio em áreas residenciais. Por exemplo, o reflorestamento é adequado para a recuperação de áreas florestais degradadas, causadas pelo tempo, ação humana ou natureza.
Os ipês pertencem à família Bignoniaceae, a mesma da jacarandá, e ao gênero Tabebuia (do idioma tupi-guarani, que significa “madeira flutuante”), embora a madeira seja muito pesada para flutuar. Tabebuia era, na verdade, um nome usado pelos indígenas para o caixeta (Tabebuia cassinoides), uma árvore de madeira leve da costa brasileira, utilizada em artesanato, instrumentos musicais, fabricação de lápis e outros objetos.
Essa madeira é mais conhecida como Pau d’arco (os indígenas nativos usavam para fazer arcos e flechas).
Hoje em dia, é muito difícil encontrar uma árvore de Ipê-Amarelo no meio da floresta nativa, mas quando isso acontece, é um espetáculo sublime que merece ser apreciado com reverência e serenidade. No meio da floresta, um Ipê-Amarelo de 30 metros de altura contrasta com o verde das outras árvores.
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